Arte Cidadã: imaginação e criatividade para a construção de novos mundos

Arte Cidadã: imaginação e criatividade para a construção de novos mundos

Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura por meio da Lei Aldir Blanc, Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Cia. Cênica Nau de Ícaros apresentam:

Arte Cidadã: imaginação e criatividade para a construção de novos mundos

Atenção Educadores!!!

Com alegria anunciamos nossa atividade “Arte Cidadã: imaginação e criatividade para a construção de novos mundos” ” – uma série de encontros pedagógicos de formação e reciclagem de professores.

Uma experiência completa para educadores(as) a partir do mergulho em um dos  espetáculos da Nau de Ícaros – A Verdadeira História do Barão – e seus processos criativos, propiciando uma aproximação nos muitos elementos presentes na criatividade que vão ao encontro de práticas educativas capazes de promover diálogos extremamente favoráveis à aprendizagem e ao desenvolvimento dos que estiverem neste percurso.

Serão 3 encontros destinados a professores / educadores / arte-educadores, que acontecerão nos dias 01, 08 e 09 de dezembro, das 19h às 21hs.

Os encontros visam propiciar um encantamento ao professor de seu ofício utilizando a arte como provocação. Dar ferramentas e ampliar a imaginação para a busca de novas formas de atuar e criar.

Público-alvo: professores / educadores / arte-educadores

Orientadoras: Nau de Ícaros (Erica Rodrigues, Letícia Olomidará Doretto e Marco Vettore) e Marina Nordi

Quando: 01, 08 e 09 de dezembro, das 19hs às 21hs

  • Encontro 01 – dia 01 de dezembro – Encontro de sensibilização
  • Encontro 02 – dia 08 de dezembro – Oficinas práticas
  • Encontro 03 – dia 09 de dezembro – Aula espetáculo

Quanto: GRÁTIS

Inscreva-se em https://flow.page/naudeicaros

Prazo para inscrições: até as 18:00hs de 01 de dezembro

Conheça tudo sobre o espetáculo “A Verdadeira História do Barão: https://www.naudeicaros.com.br/repertorio/a-verdadeira-historia-do-barao/

SOBRE AS ATIVIDADES:

Para lembrar do propósito maior de todos!

A atividade-fim de qualquer escola ou espaço educativo é a aprendizagem e o desenvolvimento dos sujeitos envolvidos neste ambiente. Gestores e educadores estão sempre em busca deste objetivo e, assim, planejam o seu trabalho, planejam o ‘ensino’ para atingir a ‘aprendizagem’ e promover o desenvolvimento de seus estudantes.

Há muitas décadas discutimos a relação entre ensino e aprendizagem e seguimos nas tentativas de construção das pontes que venham a conectar esses campos. Mas sabemos que estas pontes só se constroem com movimentos dos dois lados, até que se encontrem muitas e muitas vezes. E o interessante é que os dois lados se alimentam neste processo mesmo tendo o estudante e o educador papéis e recursos diferentes para que a mesma ponte se construa.

Diálogos para a aprendizagem

Então, o que é o trabalho de ‘ensino’ dos educadores senão a construção dos melhores diálogos possíveis para cultivar as melhores aprendizagens possíveis? E o que pode favorecer a elaboração destes diálogos que visam promover da maneira mais potente estas aprendizagens senão situações, contextos ricos em narrativas verbais e multimodais, cenas, olhares, ambiências, materiais e referências culturais sólidas e coesas?

O fazer educativo, o ato de ensinar, a responsabilidade de promover o desenvolvimento de crianças e jovens não é outra coisa que não orquestrar tempo, espaço, recursos, narrativas, provocações e problematizações para favorecer os encontros sinápticos estruturantes para cada aprendizagem. Porém, estas sinapses que sustentam a aprendizagem só são estruturantes de fato quando o que se aprende está coerente com o como se aprende e mais ainda quando sabemos para que estamos aprendendo. Este é o fazer educativo mais tocante, mais favorável à atividade-fim escolar, o fazer comprometido com intencionalidade e com a qualidade de sua ação.

Arte Cidadã: diálogos que constróem

Considerando as reflexões acima apresentadas como premissas fundamentais para a compreensão dos processos educativos e situações de ensino significativas no ambiente escolar, olhamos para o projeto “Arte Cidadã: imaginação e criatividade para a construção de novos mundos”. O desenrolar de uma experiência completa para educadores a partir de um espetáculo da Nau de Ícaros, nos envolve nos muitos elementos que vão ao encontro de práticas educativas capazes de promover alguns desses diálogos extremamente favoráveis à aprendizagem e ao desenvolvimento dos que estiverem neste percurso.

Arte cidadã em 3 atos de construção

Para não mencionar apenas a riqueza que vem de todo enredo, cenário, figurino, ambiência, movimentos e interpretações do espetáculo escolhido para ancorar a experiência do projeto, dentre os seus diversos elementos favoráveis, podemos explorar três eixos formativos com os quais os educadores e gestores de escolas podem transformar suas práticas escolares, conquistando maior coesão de seus processos escolares a partir do que for vivido neste percurso.

Fruir da Arte é formativo e transformador

O primeiro aspecto diz respeito à oportunidade de aprender a desenvolver um trabalho tendo como ponto de partida a própria fruição de um espetáculo. Toda situação de fruição artística traz encontros e diálogos visuais, sensoriais, conceituais e culturais. Educadores e gestores tocados por experiências expressivas e culturais ampliam suas capacidades dialógicas de maneira completa, mesmo que pouco conscientes num primeiro momento.

O repertório didático do projeto

Imbuídos na experiência de um espetáculo, os educadores terão contato com um percurso didático revelador de caminhos de aprendizagem que eles mesmos não poderiam prever. O segundo ponto, então, é que, o projeto, por meio de uma estrutura didática,  vai cuidando de atribuir sentido à experiência dos educadores e gestores escolares. Será este percurso didático que conduzirá as equipes de educadores para cultivar o encontro de suas capacidades educativas com as suas próprias capacidades cênicas, criativas,  de construção de narrativas mobilizadoras e de identificação de recursos internos e materiais. E tudo culminará no que se denomina aula-espetáculo, composta pelas estratégias didático-pedagógicas dos atores da companhia sem que o próprio envolvimento na narrativa em questão se perca. As cenas acontecem nas elaborações das cenas. Colocando os educadores em outros papéis, é possível fazê-los se encontrarem com habilidades próprias fundamentais que podem se multiplicar em tantas outras ações educativas.

As estruturas replicáveis do Arte Cidadã

Assim, a partir de uma experiência tão envolvente e marcante para os educadores, o terceiro elemento vem da ideia de inspirar a todos a partir do que chamamos de ‘homologia de processos’. Tendo vivido a própria experiência imaginativa, criativa e produtiva, nos tornamos capazes de criar situações e ambiências muito mais convidativas a este tipo de protagonismo por parte de nossos estudantes. Este entendimento só ocorre quando todos são chamados para reconhecer tudo o que aconteceu e foi vivido de fato, podendo, portanto, tomar consciência. Esta tomada de consciência, permite olhar o projeto enquanto estrutura que pode ser replicada nas mais diversas áreas do conhecimento com as mais diversas idades. É todo um percurso que pode ser replicado com os estudantes, do começo ao fim.

Arte Cidadã é Educação

Na medida em que analisamos a pertinência de todo o percurso da ‘Arte Cidadã’ para o campo educativo e formativo, encontramos justamente o cuidado maior para os bons diálogos, tanto em sua forma quanto em seu conteúdo e, assim, o conhecimento de uma estrutura muito consistente para promover aprendizagem e desenvolvimento.

Por fim, vale ressaltar o compromisso da proposta com variados itens da Base Nacional Curricular Comum, trazendo elementos que possibilita que educadores signifiquem e invistam no desenvolvimento das competências gerais  assim como ganharão recursos para mobilizar objetos de conhecimento e habilidades dentre as unidades temáticas de diversos componentes curriculares, dada a imensa versatilidade de temas de intersecção que o espetáculo e a experiência promovem.

 

Este projeto é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura através da Lei Aldir Blanc, Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Prêmio Aldir Blanc de Apoio à Cultura na Cidade de São Paulo – MÓD. I – Maria Alice Vergueiro.

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Data

01 dez 2021
Expired!

Tempo

19:00 - 21:00

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Inscrições gratuitas
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