Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura, Lei Paulo Gustavo e Cia Cênica Nau de Ícaros apresentam:
“Mulher do fim do mundo – experimento cênico manutenção e criação”.
Quando: 18 de outubro de 2024 | sexta-feira às 14hs e às 21hs
Onde: Teatro do Kaos (Praça Coronel Joaquim Montenegro – Cubatão)
Quanto: grátis
Classificação indicativa: 14 anos
SINOPSE
Esse trabalho traz para o palco um experimento cênico em dança que revela na relação entre gesto, palavra e movimento as diversas camadas que compõem os múltiplos femininos ancestrais e contemporâneos. Inspirado em obras de artistas como Anette Messager, Paula Rego e Mierle Laderman, o experimento traz para a construção coreográfica a (inter)relação entre as atividades de manutenção (domésticas e cotidianas) e a criação. Traz um olhar para o assolamento que as tarefas de manutenção impõem às mulheres, mas também a importância delas na sustentação da vida. Uma possibilidade poética de ressignificar essa realidade através da arte revelando a importância desse tema para a construção de novas realidades e de novos mundos.
Clique aqui para conhecer mais sobre “Mulher do fim do mundo: criação e manutenção em cena”
FICHA TÉCNICA
Criação e concepção: Erica Rodrigues e Letícia Olomidará Doretto
Cocriadoras: todas as mulheres visíveis e invisíveis que encontramos nesse processo
Direção colaborativa: Roberto Alencar, Dani Lima e Marco Vettore
Figurino: Chris Aizner
Trilha Sonora: Simone Sou e Gustavo Souza
Cenografia: Andre Cortez
Operação de luz: Paulo Souza
Operação de som: Marco Vettore
Fotos: Alê Catan
Administração: Alvaro Barcellos
Produção: Gabriela Morato
Comunicação: Celso Reeks
Assessoria de imprensa: Ellen Bacci
Direção Geral: Marco Vettore
Apoio Cultural: Teatro do Kaos
A PESQUISA
O ponto de partida da pesquisa foi o título da música “Mulher do Fim do Mundo” (de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares) com relação a nós mesmas. Nos perguntamos por alguns meses qual seria o fim do mundo para nós, essas mulheres que somos. Para ajudar a responder essa pergunta, nos apoiamos em muitas artistas maravilhosas e performáticas e muitas teóricas também, que rechearam de palavras e imagens nosso caminho a essa “resposta”.
Ao mesmo tempo, era muito importante encontrar o nosso lugar de voz que pudesse ressoar os tantos elementos e vivências que nos afetaram tão profundamente nesse caminho – vivenciados nos jantares performáticos que compuseram nossa pesquisa com mulheres incríveis, das falas e reações às performances realizadas nas ruas da cidade de São Paulo, do experimento realizado no CRD, das frases emocionantes das “cartas para o futuro” que nos foram enviadas por muitas mães à suas filhas e principalmente da vivência tão profunda realizada com as mulheres na Penitenciária Feminina de Santana, proporcionado pelo instituto IDDD.
Tivemos o privilégio durante esse processo de nos deparar com encontros que não param de reverberar em nossos corpos e é justamente isso que desejamos com esta apresentação: expor e partilhar com vocês a potência dessa trajetória.
Como artistas, mães e mulheres, a relação entre manutenção e criação nos pegou de jeito! Partindo do manifesto de Mierle Laderman (“CARE” de 1969), traçamos um paralelo com nossas vidas, expondo essa relação em nossos corpos e movimentos. Misturamos isso com o que já carregamos e com as paisagens que adentramos junto às outras mulheres que encontramos e… cá estamos, frente a vocês, para através da dança lançar um olhar para a construção de um novo mundo.
Adentramos em nossos corpos, chacoalhamos nossas relações, trouxemos à tona nossas subjetividades, reconhecendo e valorizando nosso lugar de voz. E acreditamos que ao falar de algo particular, também falamos de algo coletivo, que o que nos afeta também poderá afetar muitos outros e outras.
Subvertemos o valor dos trabalhos de manutenção, tantas vezes ligados somente ao universo da mulher. Subvertemos o que é feminino, visibilizamos o que era invisível para nós e, mais do que pensar sobre o que seria o fim do mundo, nos propomos olhar para uma possibilidade de construção de novos mundos. Um futuro (ao nosso ver) que requer “CUIDADOS” – cuidado com as relações, com o planeta, com a terra.
Afinal, como diria Laderman: “Se fizermos a revolução, quem vai limpar o lixo no dia seguinte”?
O que é manutenção para você?
Qual a relação entre manutenção e liberdade?
Quanto tempo da sua vida você gasta com atividades de manutenção?
Qual a relação entre manutenção e sonho de vida?
Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura, Lei Paulo Gustavo e Cia Cênica Nau de Ícaros apresentam:
“Mulher do fim do mundo – experimento cênico manutenção e criação”.
Quando: 21 e 22 de setembro de 2024 | sábado e domingo às 20hs
Onde: Teatro Barracão – Território das Artes (Rua Eduardo Modesto, 128 – Vila Santa Isabel – Campinas)
Quanto: ao chapéu (ingressos distribuídos 1 hora antes do espetáculo)
Classificação indicativa: 14 anos
SINOPSE
Esse trabalho traz para o palco um experimento cênico em dança que revela na relação entre gesto, palavra e movimento as diversas camadas que compõem os múltiplos femininos ancestrais e contemporâneos. Inspirado em obras de artistas como Anette Messager, Paula Rego e Mierle Laderman, o experimento traz para a construção coreográfica a (inter)relação entre as atividades de manutenção (domésticas e cotidianas) e a criação. Traz um olhar para o assolamento que as tarefas de manutenção impõem às mulheres, mas também a importância delas na sustentação da vida. Uma possibilidade poética de ressignificar essa realidade através da arte revelando a importância desse tema para a construção de novas realidades e de novos mundos.
Clique aqui para conhecer mais sobre “Mulher do fim do mundo: criação e manutenção em cena”
FICHA TÉCNICA
Criação e concepção: Erica Rodrigues e Letícia Olomidará Doretto
Cocriadoras: todas as mulheres visíveis e invisíveis que encontramos nesse processo
Direção colaborativa: Roberto Alencar, Dani Lima e Marco Vettore
Figurino: Chris Aizner
Trilha Sonora: Simone Sou e Gustavo Souza
Cenografia: Andre Cortez
Operação de luz: Paulo Souza
Operação de som: Marco Vettore
Fotos: Alê Catan
Administração: Alvaro Barcellos
Produção: Gabriela Morato
Comunicação: Celso Reeks
Assessoria de imprensa: Ellen Bacci
Direção Geral: Marco Vettore
Apoio Cultural: Barracão Teatro
A PESQUISA
O ponto de partida da pesquisa foi o título da música “Mulher do Fim do Mundo” (de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares) com relação a nós mesmas. Nos perguntamos por alguns meses qual seria o fim do mundo para nós, essas mulheres que somos. Para ajudar a responder essa pergunta, nos apoiamos em muitas artistas maravilhosas e performáticas e muitas teóricas também, que rechearam de palavras e imagens nosso caminho a essa “resposta”.
Ao mesmo tempo, era muito importante encontrar o nosso lugar de voz que pudesse ressoar os tantos elementos e vivências que nos afetaram tão profundamente nesse caminho – vivenciados nos jantares performáticos que compuseram nossa pesquisa com mulheres incríveis, das falas e reações às performances realizadas nas ruas da cidade de São Paulo, do experimento realizado no CRD, das frases emocionantes das “cartas para o futuro” que nos foram enviadas por muitas mães à suas filhas e principalmente da vivência tão profunda realizada com as mulheres na Penitenciária Feminina de Santana, proporcionado pelo instituto IDDD.
Tivemos o privilégio durante esse processo de nos deparar com encontros que não param de reverberar em nossos corpos e é justamente isso que desejamos com esta apresentação: expor e partilhar com vocês a potência dessa trajetória.
Como artistas, mães e mulheres, a relação entre manutenção e criação nos pegou de jeito! Partindo do manifesto de Mierle Laderman (“CARE” de 1969), traçamos um paralelo com nossas vidas, expondo essa relação em nossos corpos e movimentos. Misturamos isso com o que já carregamos e com as paisagens que adentramos junto às outras mulheres que encontramos e… cá estamos, frente a vocês, para através da dança lançar um olhar para a construção de um novo mundo.
Adentramos em nossos corpos, chacoalhamos nossas relações, trouxemos à tona nossas subjetividades, reconhecendo e valorizando nosso lugar de voz. E acreditamos que ao falar de algo particular, também falamos de algo coletivo, que o que nos afeta também poderá afetar muitos outros e outras.
Subvertemos o valor dos trabalhos de manutenção, tantas vezes ligados somente ao universo da mulher. Subvertemos o que é feminino, visibilizamos o que era invisível para nós e, mais do que pensar sobre o que seria o fim do mundo, nos propomos olhar para uma possibilidade de construção de novos mundos. Um futuro (ao nosso ver) que requer “CUIDADOS” – cuidado com as relações, com o planeta, com a terra.
Afinal, como diria Laderman: “Se fizermos a revolução, quem vai limpar o lixo no dia seguinte”?
O que é manutenção para você?
Qual a relação entre manutenção e liberdade?
Quanto tempo da sua vida você gasta com atividades de manutenção?
Qual a relação entre manutenção e sonho de vida?
Cia. Cênica Nau de Ícaros apresenta: “Mulher do fim do mundo – experimento cênico manutenção e criação”.
Quando: 19 a 28 de maio de 2023 | sextas e sábados às 20hs; domingos às 19hs
Onde: Instituto Brincante – Rua Purpurina, 412 – Vila Madalena
Quanto: de R$25 (meia estudante/professor/60+) a R$50 (inteira)
Promoção para alunes do Instituto Brincante e Centro Articular: R$40 (mediante comprovação)
Garanta seu ingresso: https://www.sympla.com.br/naudeicaros
Classificação indicativa: 14 anos
SINOPSE
Esse trabalho traz para o palco um experimento cênico em dança que revela na relação entre gesto, palavra e movimento as diversas camadas que compõem os múltiplos femininos ancestrais e contemporâneos. Inspirado em obras de artistas como Anette Messager, Paula Rego e Mierle Laderman, o experimento traz para a construção coreográfica a (inter)relação entre as atividades de manutenção (domésticas e cotidianas) e a criação. Traz um olhar para o assolamento que as tarefas de manutenção impõem às mulheres, mas também a importância delas na sustentação da vida. Uma possibilidade poética de ressignificar essa realidade através da arte revelando a importância desse tema para a construção de novas realidades e de novos mundos.
Clique aqui para conhecer mais sobre “Mulher do fim do mundo: criação e manutenção em cena”
FICHA TÉCNICA
Criação e concepção: Erica Rodrigues e Letícia Olomidará Doretto
Cocriadoras: todas as mulheres visíveis e invisíveis que encontramos nesse processo
Direção colaborativa: Roberto Alencar, Dani Lima e Marco Vettore
Figurino: Chris Aizner
Trilha Sonora: Simone Sou e Gustavo Souza
Cenografia: Andre Cortez
Iluminação: Wagner Freire
Operação de luz: Marco Vettore
Operação de som: Celso Reeks
Preparação física: Articular – Centro de Treinamento e Fisioterapia
Fotos: Alê Catan
Produção: Alvaro Barcellos
Comunicação: Celso Reeks
Direção Geral: Marco Vettore
Apoio Cultural: Instituto Brincante | Articular – Centro de Treinamento e Fisioterapia
A PESQUISA
O ponto de partida da pesquisa foi o título da música “Mulher do Fim do Mundo” (de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares) com relação a nós mesmas. Nos perguntamos por alguns meses qual seria o fim do mundo para nós, essas mulheres que somos. Para ajudar a responder essa pergunta, nos apoiamos em muitas artistas maravilhosas e performáticas e muitas teóricas também, que rechearam de palavras e imagens nosso caminho a essa “resposta”.
Ao mesmo tempo, era muito importante encontrar o nosso lugar de voz que pudesse ressoar os tantos elementos e vivências que nos afetaram tão profundamente nesse caminho – vivenciados nos jantares performáticos que compuseram nossa pesquisa com mulheres incríveis, das falas e reações às performances realizadas nas ruas da cidade de São Paulo, do experimento realizado no CRD, das frases emocionantes das “cartas para o futuro” que nos foram enviadas por muitas mães à suas filhas e principalmente da vivência tão profunda realizada com as mulheres na Penitenciária Feminina de Santana, proporcionado pelo instituto IDDD.
Tivemos o privilégio durante esse processo de nos deparar com encontros que não param de reverberar em nossos corpos e é justamente isso que desejamos com esta apresentação: expor e partilhar com vocês a potência dessa trajetória.
Como artistas, mães e mulheres, a relação entre manutenção e criação nos pegou de jeito! Partindo do manifesto de Mierle Laderman (“CARE” de 1969), traçamos um paralelo com nossas vidas, expondo essa relação em nossos corpos e movimentos. Misturamos isso com o que já carregamos e com as paisagens que adentramos junto às outras mulheres que encontramos e… cá estamos, frente a vocês, para através da dança lançar um olhar para a construção de um novo mundo.
Adentramos em nossos corpos, chacoalhamos nossas relações, trouxemos à tona nossas subjetividades, reconhecendo e valorizando nosso lugar de voz. E acreditamos que ao falar de algo particular, também falamos de algo coletivo, que o que nos afeta também poderá afetar muitos outros e outras.
Subvertemos o valor dos trabalhos de manutenção, tantas vezes ligados somente ao universo da mulher. Subvertemos o que é feminino, visibilizamos o que era invisível para nós e, mais do que pensar sobre o que seria o fim do mundo, nos propomos olhar para uma possibilidade de construção de novos mundos. Um futuro (ao nosso ver) que requer “CUIDADOS” – cuidado com as relações, com o planeta, com a terra.
Afinal, como diria Laderman: “Se fizermos a revolução, quem vai limpar o lixo no dia seguinte”?
O que é manutenção para você?
Qual a relação entre manutenção e liberdade?
Quanto tempo da sua vida você gasta com atividades de manutenção?
Qual a relação entre manutenção e sonho de vida?
Cia. Cênica Nau de Ícaros apresenta: “Mulher do fim do mundo – experimento cênico manutenção e criação”.
Quando: 19 a 28 de maio de 2023 | sextas e sábados às 20hs; domingos às 19hs
Onde: Instituto Brincante – Rua Purpurina, 412 – Vila Madalena
Quanto: de R$25 (meia estudante/professor/60+) a R$50 (inteira)
Promoção para alunes do Instituto Brincante e Centro Articular: R$40 (mediante comprovação)
Garanta seu ingresso: https://www.sympla.com.br/naudeicaros
Classificação indicativa: 14 anos
SINOPSE
Esse trabalho traz para o palco um experimento cênico em dança que revela na relação entre gesto, palavra e movimento as diversas camadas que compõem os múltiplos femininos ancestrais e contemporâneos. Inspirado em obras de artistas como Anette Messager, Paula Rego e Mierle Laderman, o experimento traz para a construção coreográfica a (inter)relação entre as atividades de manutenção (domésticas e cotidianas) e a criação. Traz um olhar para o assolamento que as tarefas de manutenção impõem às mulheres, mas também a importância delas na sustentação da vida. Uma possibilidade poética de ressignificar essa realidade através da arte revelando a importância desse tema para a construção de novas realidades e de novos mundos.
Clique aqui para conhecer mais sobre “Mulher do fim do mundo: criação e manutenção em cena”
FICHA TÉCNICA
Criação e concepção: Erica Rodrigues e Letícia Olomidará Doretto
Cocriadoras: todas as mulheres visíveis e invisíveis que encontramos nesse processo
Direção colaborativa: Roberto Alencar, Dani Lima e Marco Vettore
Figurino: Chris Aizner
Trilha Sonora: Simone Sou e Gustavo Souza
Cenografia: Andre Cortez
Iluminação: Wagner Freire
Operação de luz: Marco Vettore
Operação de som: Celso Reeks
Preparação física: Articular – Centro de Treinamento e Fisioterapia
Fotos: Alê Catan
Produção: Alvaro Barcellos
Comunicação: Celso Reeks
Direção Geral: Marco Vettore
Apoio Cultural: Instituto Brincante | Articular – Centro de Treinamento e Fisioterapia
A PESQUISA
O ponto de partida da pesquisa foi o título da música “Mulher do Fim do Mundo” (de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares) com relação a nós mesmas. Nos perguntamos por alguns meses qual seria o fim do mundo para nós, essas mulheres que somos. Para ajudar a responder essa pergunta, nos apoiamos em muitas artistas maravilhosas e performáticas e muitas teóricas também, que rechearam de palavras e imagens nosso caminho a essa “resposta”.
Ao mesmo tempo, era muito importante encontrar o nosso lugar de voz que pudesse ressoar os tantos elementos e vivências que nos afetaram tão profundamente nesse caminho – vivenciados nos jantares performáticos que compuseram nossa pesquisa com mulheres incríveis, das falas e reações às performances realizadas nas ruas da cidade de São Paulo, do experimento realizado no CRD, das frases emocionantes das “cartas para o futuro” que nos foram enviadas por muitas mães à suas filhas e principalmente da vivência tão profunda realizada com as mulheres na Penitenciária Feminina de Santana, proporcionado pelo instituto IDDD.
Tivemos o privilégio durante esse processo de nos deparar com encontros que não param de reverberar em nossos corpos e é justamente isso que desejamos com esta apresentação: expor e partilhar com vocês a potência dessa trajetória.
Como artistas, mães e mulheres, a relação entre manutenção e criação nos pegou de jeito! Partindo do manifesto de Mierle Laderman (“CARE” de 1969), traçamos um paralelo com nossas vidas, expondo essa relação em nossos corpos e movimentos. Misturamos isso com o que já carregamos e com as paisagens que adentramos junto às outras mulheres que encontramos e… cá estamos, frente a vocês, para através da dança lançar um olhar para a construção de um novo mundo.
Adentramos em nossos corpos, chacoalhamos nossas relações, trouxemos à tona nossas subjetividades, reconhecendo e valorizando nosso lugar de voz. E acreditamos que ao falar de algo particular, também falamos de algo coletivo, que o que nos afeta também poderá afetar muitos outros e outras.
Subvertemos o valor dos trabalhos de manutenção, tantas vezes ligados somente ao universo da mulher. Subvertemos o que é feminino, visibilizamos o que era invisível para nós e, mais do que pensar sobre o que seria o fim do mundo, nos propomos olhar para uma possibilidade de construção de novos mundos. Um futuro (ao nosso ver) que requer “CUIDADOS” – cuidado com as relações, com o planeta, com a terra.
Afinal, como diria Laderman: “Se fizermos a revolução, quem vai limpar o lixo no dia seguinte”?
O que é manutenção para você?
Qual a relação entre manutenção e liberdade?
Quanto tempo da sua vida você gasta com atividades de manutenção?
Qual a relação entre manutenção e sonho de vida?
Cia. Cênica Nau de Ícaros apresenta: “Mulher do fim do mundo – experimento cênico manutenção e criação”.
Quando: 14 a 16 de abril | sexta e sábado às 20hs; domingo às 19hs
Onde: Instituto Brincante – Rua Purpurina, 412 – Vila Madalena
Quanto: de R$20 (meia promocional) a R$50 (inteira)
Garanta seu ingresso: https://www.sympla.com.br/naudeicaros
Classificação indicativa: 14 anos
SINOPSE
Esse trabalho traz para o palco um experimento cênico em dança que revela na relação entre gesto, palavra e movimento as diversas camadas que compõem os múltiplos femininos ancestrais e contemporâneos. Inspirado em obras de artistas como Anette Messager, Paula Rego e Mierle Laderman, o experimento traz para a construção coreográfica a (inter)relação entre as atividades de manutenção (domésticas e cotidianas) e a criação. Traz um olhar para o assolamento que as tarefas de manutenção impõem às mulheres, mas também a importância delas na sustentação da vida. Uma possibilidade poética de ressignificar essa realidade através da arte revelando a importância desse tema para a construção de novas realidades e de novos mundos.
Clique aqui para conhecer mais sobre “Mulher do fim do mundo: criação e manutenção em cena”
FICHA TÉCNICA
Criação e concepção: Erica Rodrigues e Letícia Olomidará Doretto
Cocriadoras: todas as mulheres visíveis e invisíveis que encontramos nesse processo
Direção colaborativa: Roberto Alencar, Dani Lima e Marco Vettore
Figurino: Chris Aizner
Trilha Sonora: Simone Sou e Gustavo Souza
Cenografia: Andre Cortez
Iluminação: Wagner Freire
Operação de luz: Marco Vettore
Operação de som: Celso Reeks
Preparação física:Articular – Centro de Treinamento e Fisioterapia
Fotos: Alê Catan
Produção: Alvaro Barcellos
Comunicação: Celso Reeks
Direção Geral: Marco Vettore
Apoio Cultural: Instituto Brincante | Articular – Centro de Treinamento e Fisioterapia
A PESQUISA
O ponto de partida da pesquisa foi o título da música “Mulher do Fim do Mundo” (de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares) com relação a nós mesmas. Nos perguntamos por alguns meses qual seria o fim do mundo para nós, essas mulheres que somos. Para ajudar a responder essa pergunta, nos apoiamos em muitas artistas maravilhosas e performáticas e muitas teóricas também, que rechearam de palavras e imagens nosso caminho a essa “resposta”.
Ao mesmo tempo, era muito importante encontrar o nosso lugar de voz que pudesse ressoar os tantos elementos e vivências que nos afetaram tão profundamente nesse caminho – vivenciados nos jantares performáticos que compuseram nossa pesquisa com mulheres incríveis, das falas e reações às performances realizadas nas ruas da cidade de São Paulo, do experimento realizado no CRD, das frases emocionantes das “cartas para o futuro” que nos foram enviadas por muitas mães à suas filhas e principalmente da vivência tão profunda realizada com as mulheres na Penitenciária Feminina de Santana, proporcionado pelo instituto IDDD.
Tivemos o privilégio durante esse processo de nos deparar com encontros que não param de reverberar em nossos corpos e é justamente isso que desejamos com esta apresentação: expor e partilhar com vocês a potência dessa trajetória.
Como artistas, mães e mulheres, a relação entre manutenção e criação nos pegou de jeito! Partindo do manifesto de Mierle Laderman (“CARE” de 1969), traçamos um paralelo com nossas vidas, expondo essa relação em nossos corpos e movimentos. Misturamos isso com o que já carregamos e com as paisagens que adentramos junto às outras mulheres que encontramos e… cá estamos, frente a vocês, para através da dança lançar um olhar para a construção de um novo mundo.
Adentramos em nossos corpos, chacoalhamos nossas relações, trouxemos à tona nossas subjetividades, reconhecendo e valorizando nosso lugar de voz. E acreditamos que ao falar de algo particular, também falamos de algo coletivo, que o que nos afeta também poderá afetar muitos outros e outras.
Subvertemos o valor dos trabalhos de manutenção, tantas vezes ligados somente ao universo da mulher. Subvertemos o que é feminino, visibilizamos o que era invisível para nós e, mais do que pensar sobre o que seria o fim do mundo, nos propomos olhar para uma possibilidade de construção de novos mundos. Um futuro (ao nosso ver) que requer “CUIDADOS” – cuidado com as relações, com o planeta, com a terra.
Afinal, como diria Laderman: “Se fizermos a revolução, quem vai limpar o lixo no dia seguinte”?
O que é manutenção para você?
Qual a relação entre manutenção e liberdade?
Quanto tempo da sua vida você gasta com atividades de manutenção?
Qual a relação entre manutenção e sonho de vida?
Cia. Cênica Nau de Ícaros apresenta: “Mulher do fim do mundo – experimento cênico manutenção e criação”.
Quando: 14 a 16 de abril | sexta e sábado às 20hs; domingo às 19hs
Onde: Instituto Brincante – Rua Purpurina, 412 – Vila Madalena
Quanto: de R$20 (meia promocional) a R$50 (inteira)
Garanta seu ingresso: https://www.sympla.com.br/naudeicaros
Classificação indicativa: 14 anos
SINOPSE
Esse trabalho traz para o palco um experimento cênico em dança que revela na relação entre gesto, palavra e movimento as diversas camadas que compõem os múltiplos femininos ancestrais e contemporâneos. Inspirado em obras de artistas como Anette Messager, Paula Rego e Mierle Laderman, o experimento traz para a construção coreográfica a (inter)relação entre as atividades de manutenção (domésticas e cotidianas) e a criação. Traz um olhar para o assolamento que as tarefas de manutenção impõem às mulheres, mas também a importância delas na sustentação da vida. Uma possibilidade poética de ressignificar essa realidade através da arte revelando a importância desse tema para a construção de novas realidades e de novos mundos.
Clique aqui para conhecer mais sobre “Mulher do fim do mundo: criação e manutenção em cena”
FICHA TÉCNICA
Criação e concepção: Erica Rodrigues e Letícia Olomidará Doretto
Cocriadoras: todas as mulheres visíveis e invisíveis que encontramos nesse processo
Direção colaborativa: Roberto Alencar, Dani Lima e Marco Vettore
Figurino: Chris Aizner
Trilha Sonora: Simone Sou e Gustavo Souza
Cenografia: Andre Cortez
Iluminação: Wagner Freire
Operação de luz: Marco Vettore
Operação de som: Celso Reeks
Preparação física:Articular – Centro de Treinamento e Fisioterapia
Fotos: Alê Catan
Produção: Alvaro Barcellos
Comunicação: Celso Reeks
Direção Geral: Marco Vettore
Apoio Cultural: Instituto Brincante | Articular – Centro de Treinamento e Fisioterapia
A PESQUISA
O ponto de partida da pesquisa foi o título da música “Mulher do Fim do Mundo” (de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares) com relação a nós mesmas. Nos perguntamos por alguns meses qual seria o fim do mundo para nós, essas mulheres que somos. Para ajudar a responder essa pergunta, nos apoiamos em muitas artistas maravilhosas e performáticas e muitas teóricas também, que rechearam de palavras e imagens nosso caminho a essa “resposta”.
Ao mesmo tempo, era muito importante encontrar o nosso lugar de voz que pudesse ressoar os tantos elementos e vivências que nos afetaram tão profundamente nesse caminho – vivenciados nos jantares performáticos que compuseram nossa pesquisa com mulheres incríveis, das falas e reações às performances realizadas nas ruas da cidade de São Paulo, do experimento realizado no CRD, das frases emocionantes das “cartas para o futuro” que nos foram enviadas por muitas mães à suas filhas e principalmente da vivência tão profunda realizada com as mulheres na Penitenciária Feminina de Santana, proporcionado pelo instituto IDDD.
Tivemos o privilégio durante esse processo de nos deparar com encontros que não param de reverberar em nossos corpos e é justamente isso que desejamos com esta apresentação: expor e partilhar com vocês a potência dessa trajetória.
Como artistas, mães e mulheres, a relação entre manutenção e criação nos pegou de jeito! Partindo do manifesto de Mierle Laderman (“CARE” de 1969), traçamos um paralelo com nossas vidas, expondo essa relação em nossos corpos e movimentos. Misturamos isso com o que já carregamos e com as paisagens que adentramos junto às outras mulheres que encontramos e… cá estamos, frente a vocês, para através da dança lançar um olhar para a construção de um novo mundo.
Adentramos em nossos corpos, chacoalhamos nossas relações, trouxemos à tona nossas subjetividades, reconhecendo e valorizando nosso lugar de voz. E acreditamos que ao falar de algo particular, também falamos de algo coletivo, que o que nos afeta também poderá afetar muitos outros e outras.
Subvertemos o valor dos trabalhos de manutenção, tantas vezes ligados somente ao universo da mulher. Subvertemos o que é feminino, visibilizamos o que era invisível para nós e, mais do que pensar sobre o que seria o fim do mundo, nos propomos olhar para uma possibilidade de construção de novos mundos. Um futuro (ao nosso ver) que requer “CUIDADOS” – cuidado com as relações, com o planeta, com a terra.
Afinal, como diria Laderman: “Se fizermos a revolução, quem vai limpar o lixo no dia seguinte”?
O que é manutenção para você?
Qual a relação entre manutenção e liberdade?
Quanto tempo da sua vida você gasta com atividades de manutenção?
Qual a relação entre manutenção e sonho de vida?
Diretamente na sua casa, o espetáculo de dança “Mulher do fim do mundo: manutenção e criação em cena”, da Nau de Ícaros.
Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura por meio da Lei Aldir Blanc, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e ProAC LAB e Cia. Cênica Nau de Ícaros apresentam:
Espetáculo online – Mulher do fim do mundo: manutenção e criação em cena”
Bate-papo com convidades especiais após as apresentações, conversando sobre o processo criativo do espetáculo:
- 25/04: Roberto Alencar
- 26/04: Dani Lima
- 27/04: Simone Soul
- 28/04: Marco Vettore
SINOPSE
Esse trabalho traz para o palco uma construção cênica em dança que busca revelar na relação gesto, palavra e movimento um diálogo entre as diversas paisagens subjetivas do universo feminino que habita cada intérprete. Através da aproximação e inspiradas pelas obras de artistas como Anette Messager, Paula Rego e Mierle Laderman, o espetáculo traz para a construção coreográfica a (inter)relação entre manutenção e criação na vida cotidiana, assim como a importância dessa relação na construção de novos mundos.
FICHA TÉCNICA
Criação e concepção: Erica Rodrigues e Letícia Olomidará Doretto
Cocriadoras: todas as mulheres visíveis e invisíveis que encontramos nesse processo
Direção colaborativa: Roberto Alencar, Dani Lima e Marco Vettore
Figurino: Chris Aizner
Trilha Sonora: Simone Sou e Gustavo Souza
Cenografia: Andre Cortez
Iluminação: Wagner Freire
Preparações corporais (workshops): Vera Passos, Miriam Druwe, Henrique Lima, Roberto Alencar
Filmagem e transmissão: Bruta Flor Filmes
Técnico de som: Gustavo Lenza
Operação de luz: Paulo Souza
Operação de som: Celso Reeks
Fotos: Alê Catan
Material Gráfico: Tom Catan
Produção: Jun Sawao
Administração: Alvaro Barcellos
Comunicação: Celso Reeks
Direção Geral: Marco Vettore
A PESQUISA
O ponto de partida da pesquisa foi o título da música “Mulher do Fim do Mundo” (de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares) com relação a nós mesmas. Nos perguntamos por alguns meses qual seria o fim do mundo para nós, essas mulheres que somos. Para ajudar a responder essa pergunta, nos apoiamos em muitas artistas maravilhosas e performáticas e muitas teóricas também, que rechearam de palavras e imagens nosso caminho a essa “resposta”.
Ao mesmo tempo, era muito importante encontrar o nosso lugar de voz que pudesse ressoar os tantos elementos e vivências que nos afetaram tão profundamente nesse caminho – vivenciados nos jantares performáticos que compuseram nossa pesquisa com mulheres incríveis, das falas e reações às performances realizadas nas ruas da cidade de São Paulo, do experimento realizado no CRD, das frases emocionantes das “cartas para o futuro” que nos foram enviadas por muitas mães à suas filhas e principalmente da vivência tão profunda realizada com as mulheres na Penitenciária Feminina de Santana, proporcionado pelo instituto IDDD.
Tivemos o privilégio durante esse processo de nos deparar com encontros que não param de reverberar em nossos corpos e é justamente isso que desejamos com esta apresentação: expor e partilhar com vocês a potência dessa trajetória.
Como artistas, mães e mulheres, a relação entre manutenção e criação nos pegou de jeito! Partindo do manifesto de Mierle Laderman (“CARE” de 1969), traçamos um paralelo com nossas vidas, expondo essa relação em nossos corpos e movimentos. Misturamos isso com o que já carregamos e com as paisagens que adentramos junto às outras mulheres que encontramos e… cá estamos, frente a vocês, para através da dança lançar um olhar para a construção de um novo mundo.
Adentramos em nossos corpos, chacoalhamos nossas relações, trouxemos à tona nossas subjetividades, reconhecendo e valorizando nosso lugar de voz. E acreditamos que ao falar de algo particular, também falamos de algo coletivo, que o que nos afeta também poderá afetar muitos outros e outras.
Subvertemos o valor dos trabalhos de manutenção, tantas vezes ligados somente ao universo da mulher. Subvertemos o que é feminino, visibilizamos o que era invisível para nós e, mais do que pensar sobre o que seria o fim do mundo, nos propomos olhar para uma possibilidade de construção de novos mundos. Um futuro (ao nosso ver) que requer “CUIDADOS” – cuidado com as relações, com o planeta, com a terra.
Afinal, como diria Laderman: “Se fizermos a revolução, quem vai limpar o lixo no dia seguinte”?
O que é manutenção para você?
Qual a relação entre manutenção e liberdade?
Quanto tempo da sua vida você gasta com atividades de manutenção?
Qual a relação entre manutenção e sonho de vida?
O projeto “Mulheres do fim de um mundo” é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura através da Lei Aldir Blanc, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa – Programa de Ação Cultural – ProAc Expresso LAB, edital – 37/2020.
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Conheça os processos de criação em dança utilizados no espetáculo “Mulher do fim do mundo: manutenção e criação em cena”
Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura por meio da Lei Aldir Blanc, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e ProAC LAB e Cia. Cênica Nau de Ícaros apresentam:
Palestra Performática – “Vestir a pele do búfalo: O feminino e a relação entre manutenção e criação em cena” | Mulher do fim do mundo
Intérpretes-palestrantes: Erica Rodrigues e Letícia Olomidará Doretto (núcleo de dança da Nau de Ícaros)
Quando: 22 de abril, às 20hs
Onde: Youtube, Facebook e Twitch da Nau de Ícaros
Link para assistir: https://youtu.be/EGKIQoFvkwg
Quanto: GRÁTIS
Nessa palestra performática, as intérpretes irão compartilhar os conteúdos teóricos e práticos que atravessaram o processo de criação do espetáculo “Mulher do fim do mundo – manutenção e criação em cena”. Partindo de referências como Paula Rego, Mierle Lederman Ukelles e Silvia Federici, a palestra reflete sobre as questões que envolvem o tema da manutenção e criação na construção de uma determinada subjetividade feminina impactada pelo regime neoliberal capitalista, assim como em sua relação para a criação de novos mundos que encontram no termo “cuidar” um novo modo de existência para o planeta.
A pesquisa
O ponto de partida da pesquisa foi o título da música “Mulher do Fim do Mundo” (de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares) com relação a nós mesmas. Nos perguntamos por alguns meses qual seria o fim do mundo para nós, essas mulheres que somos. Para ajudar a responder essa pergunta, nos apoiamos em muitas artistas maravilhosas e performáticas e muitas teóricas também, que rechearam de palavras e imagens nosso caminho a essa “resposta”.
Ao mesmo tempo, era muito importante encontrar o nosso lugar de voz que pudesse ressoar os tantos elementos e vivências que nos afetaram tão profundamente nesse caminho – vivenciados nos jantares performáticos que compuseram nossa pesquisa com mulheres incríveis, das falas e reações às performances realizadas nas ruas da cidade de São Paulo, do experimento realizado no CRD, das frases emocionantes das “cartas para o futuro” que nos foram enviadas por muitas mães à suas filhas e principalmente da vivência tão profunda realizada com as mulheres na Penitenciária Feminina de Santana, proporcionado pelo instituto IDDD.
Tivemos o privilégio durante esse processo de nos deparar com encontros que não param de reverberar em nossos corpos e é justamente isso que desejamos com esta apresentação: expor e partilhar com vocês a potência dessa trajetória.
Como artistas, mães e mulheres, a relação entre manutenção e criação nos pegou de jeito! Partindo do manifesto de Mierle Laderman (“CARE” de 1969), traçamos um paralelo com nossas vidas, expondo essa relação em nossos corpos e movimentos. Misturamos isso com o que já carregamos e com as paisagens que adentramos junto às outras mulheres que encontramos e… cá estamos, frente a vocês, para através da dança lançar um olhar para a construção de um novo mundo.
Adentramos em nossos corpos, chacoalhamos nossas relações, trouxemos à tona nossas subjetividades, reconhecendo e valorizando nosso lugar de voz. E acreditamos que ao falar de algo particular, também falamos de algo coletivo, que o que nos afeta também poderá afetar muitos outros e outras.
Subvertemos o valor dos trabalhos de manutenção, tantas vezes ligados somente ao universo da mulher. Subvertemos o que é feminino, visibilizamos o que era invisível para nós e, mais do que pensar sobre o que seria o fim do mundo, nos propomos olhar para uma possibilidade de construção de novos mundos. Um futuro (ao nosso ver) que requer “CUIDADOS” – cuidado com as relações, com o planeta, com a terra.
Afinal, como diria Laderman: “Se fizermos a revolução, quem vai limpar o lixo no dia seguinte”?
O que é manutenção para você?
Qual a relação entre manutenção e liberdade?
Quanto tempo da sua vida você gasta com atividades de manutenção?
Qual a relação entre manutenção e sonho de vida?
Sobre as intérpretes:
Erica Rodrigues é integrante da Cia Cênica Nau de Ícaros, mestra em Psicologia Clínica pela PUC SP, Erica ministra aulas de dança contemporânea desde 1998. Criou e dirigiu dois espetáculos (“A.N.J.O.S.” e “Tirando os Pés do Chão”) e atuou em vários espetáculos como intérprete/criadora. Como preparadora de elenco e coreógrafa, realizou nos últimos anos os espetáculos “A Porta da Frente” (2018), “Silêncio.doc” (2108), “O Mal Entendido” (2018), “Por Amor” (2019) e “As Cangaceiras“ (2019 SESI-SP).
Letícia Olomidará Doretto é formada em Bacharelado em Artes Corporais e Licenciatura em Artes-Dança pela Universidade de Campinas (Unicamp) e desenvolve, desde 1995, ampla pesquisa sobre as danças da cultura popular brasileira, sobretudo com foco nos elementos simbólicos e nas matrizes físicas presentes nesse universo, e como essa corporeidade pode ser a mola propulsora de um trabalho de criação contemporâneo no âmbito pedagógico e artístico para o ensino da dança, preparação corporal, formação de artistas e criação de espetáculos. Desde 1999 integra a Cia Cênica Nau de Ícaros como intérprete-criadora e preparadora de elenco, é professora de dança do Ens. Médio do Colégio Oswald de Andrade e na Escola Livre Areté. Também atua como coreógrafa, preparadora corporal e diretora de movimento com importantes nomes da cena artística brasileira: Cia Antônio Nobrega de Dança, As Meninas do Conto, Cia Fabulosa de Teatro, Cia Balangan e Cia Pé no Mundo.
O projeto “Mulheres do fim de um mundo” é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura através da Lei Aldir Blanc, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa – Programa de Ação Cultural – ProAc Expresso LAB, edital – 37/2020.
#LeiAldirBlanc #ProACLAB #secretariadeculturaeeconomiacriativa #governosp #estadodesp #ministériodoturismo #governofederal #mulherdofimdomundo #mulheresdofimdeummundo #dança #mulheres #feminino #feminismo #fiqueemcasa #naudeiaros2021 #nau21 #EmCasaSomosTodosArtistas
Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura por meio da Lei Aldir Blanc, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e ProAC LAB e Cia. Cênica Nau de Ícaros apresentam:
Oficina “Corpo como lugar de encontro: metodologias para criação em dança”
Orientadoras: Erica Rodrigues e Letícia Olomidará Doretto (núcleo de dança da Nau de Ícaros)
Quando: 24 e 25 de março, das 19hs às 21hs
Público-alvo: bailarines, circenses e outres profissionais das artes do corpo
Inscrições gratuitas: https://www.sympla.com.br/oficina-corpo-como-lugar-de-encontro-metodologias-para-criacao-em-danca__1156510
Sobre o curso:
Objetivo da oficina: compartilhar com o público as metodologias desenvolvidas pela Nau de Ícaros nessa pesquisa através de exercícios técnicos criativos, improvisações e composições.
A pesquisa
O ponto de partida da pesquisa foi o título da música “Mulher do Fim do Mundo” (de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares) com relação a nós mesmas. Nos perguntamos por alguns meses qual seria o fim do mundo para nós, essas mulheres que somos. Para ajudar a responder essa pergunta, nos apoiamos em muitas artistas maravilhosas e performáticas e muitas teóricas também, que rechearam de palavras e imagens nosso caminho a essa “resposta”.
Ao mesmo tempo, era muito importante encontrar o nosso lugar de voz que pudesse ressoar os tantos elementos e vivências que nos afetaram tão profundamente nesse caminho – vivenciados nos jantares performáticos que compuseram nossa pesquisa com mulheres incríveis, das falas e reações às performances realizadas nas ruas da cidade de São Paulo, do experimento realizado no CRD, das frases emocionantes das “cartas para o futuro” que nos foram enviadas por muitas mães à suas filhas e principalmente da vivência tão profunda realizada com as mulheres na Penitenciária Feminina de Santana, proporcionado pelo instituto IDDD.
Tivemos o privilégio durante esse processo de nos deparar com encontros que não param de reverberar em nossos corpos e é justamente isso que desejamos com esta apresentação: expor e partilhar com vocês a potência dessa trajetória.
Como artistas, mães e mulheres, a relação entre manutenção e criação nos pegou de jeito! Partindo do manifesto de Mierle Laderman (“CARE” de 1969), traçamos um paralelo com nossas vidas, expondo essa relação em nossos corpos e movimentos. Misturamos isso com o que já carregamos e com as paisagens que adentramos junto às outras mulheres que encontramos e… cá estamos, frente a vocês, para através da dança lançar um olhar para a construção de um novo mundo.
Adentramos em nossos corpos, chacoalhamos nossas relações, trouxemos à tona nossas subjetividades, reconhecendo e valorizando nosso lugar de voz. E acreditamos que ao falar de algo particular, também falamos de algo coletivo, que o que nos afeta também poderá afetar muitos outros e outras.
Subvertemos o valor dos trabalhos de manutenção, tantas vezes ligados somente ao universo da mulher. Subvertemos o que é feminino, visibilizamos o que era invisível para nós e, mais do que pensar sobre o que seria o fim do mundo, nos propomos olhar para uma possibilidade de construção de novos mundos. Um futuro (ao nosso ver) que requer “CUIDADOS” – cuidado com as relações, com o planeta, com a terra.
Afinal, como diria Laderman: “Se fizermos a revolução, quem vai limpar o lixo no dia seguinte”?
O que é manutenção para você?
Qual a relação entre manutenção e liberdade?
Quanto tempo da sua vida você gasta com atividades de manutenção?
Qual a relação entre manutenção e sonho de vida?
Orientações:
- Espaço livre recomendado: mínimo de 2m x 2m;
Roupas leves e confortáveis;
Cuidado com objetos e móveis do espaço, para evitar acidentes;
Caixa de som ligada ao computador/smartphone/tablet para ouvir melhor o som (recomendado/opcional);
Sobre as orientadoras:
Erica Rodrigues é integrante da Cia Cênica Nau de Ícaros, mestra em Psicologia Clínica pela PUC SP, Erica ministra aulas de dança contemporânea desde 1998. Criou e dirigiu dois espetáculos (“A.N.J.O.S.” e “Tirando os Pés do Chão”) e atuou em vários espetáculos como intérprete/criadora. Como preparadora de elenco e coreógrafa, realizou nos últimos anos os espetáculos “A Porta da Frente” (2018), “Silêncio.doc” (2108), “O Mal Entendido” (2018), “Por Amor” (2019) e “As Cangaceiras“ (2019 SESI-SP).
Letícia Olomidará Doretto é formada em Bacharelado em Artes Corporais e Licenciatura em Artes-Dança pela Universidade de Campinas (Unicamp) e desenvolve, desde 1995, ampla pesquisa sobre as danças da cultura popular brasileira, sobretudo com foco nos elementos simbólicos e nas matrizes físicas presentes nesse universo, e como essa corporeidade pode ser a mola propulsora de um trabalho de criação contemporâneo no âmbito pedagógico e artístico para o ensino da dança, preparação corporal, formação de artistas e criação de espetáculos. Desde 1999 integra a Cia Cênica Nau de Ícaros como intérprete-criadora e preparadora de elenco, é professora de dança do Ens. Médio do Colégio Oswald de Andrade e na Escola Livre Areté. Também atua como coreógrafa, preparadora corporal e diretora de movimento com importantes nomes da cena artística brasileira: Cia Antônio Nobrega de Dança, As Meninas do Conto, Cia Fabulosa de Teatro, Cia Balangan e Cia Pé no Mundo.
O projeto “Mulheres do fim de um mundo” é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura através da Lei Aldir Blanc, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa – Programa de Ação Cultural – ProAc Expresso LAB, edital – 37/2020.